Por conta de uma ação judicial movida pelo volante Jhonny contra o Náutico, o clube pode ter a própria marca penhorada. Assim, se a marca for leiloada e arrematada, o clube perderá o direito ao uso do próprio escudo, do nome e dos demais elementos que compõem a identidade da instituição. A informação foi confirmada pela TNT Sports.
O volante Jhonny atuou pelo clube em 2009 e entrou com a ação na justiça em 2011 por uma causa trabalhista no valor de R$ 674.298,97. Em exclusividade ao ‘GE’, o advogado do ex-jogador, Marllus Lito Freire, afirmou que a penhora da marca se deu após a tentativa fracassada de penhorar outros bens materiais do clube.
A parte “positiva” disso é que a perda da marca não representa perda de outros bens do clube, como os contratos válidos com jogadores, estádio, instalações e troféus. Em contato com a nossa reportagem, o vice-presidente jurídico do Náutico, Luiz Gayão, disse que o clube acredita ser impossível a penhora:
Estamos analisando o caso, mas de logo informamos que os distintivos e nome do clube são estabelecidos pela lei Pelé e se diferem de marca e patentes. Acreditamos ser impossível a penhora.”
Jhonny, atualmente com 36 anos, jogou no Náutico emprestado pelo Vasco, e marcou dois gols em 28 jogos. Depois, partiu rumo ao futebol chinês, onde defendeu clubes de menor expressão local.
A penhora, que pode leiloar o escudo do clube, é movida pelo volante Jhonny, que atuou pelo time em 2009